Sexta-feira, 19 de Dez de 2025

Uma "puxada de saco" federal com o dinheiro dos outros!! Vereador de Palmas que tem retiradas mensais de mais de R$ 40 mil quer título de cidadania a Flávio Bolsonaro porque ele veio duas vezes a Palmas!!!

09/12/2025 473 visualizações

Ou o vereador Eudes de Assis (PSDB) não tem mais o que fazer ou perdeu o senso do ridículo.

Dando demonstração do respeito que tem pelo cargo e pelos moradores da cidade que representa, propôs na Câmara projeto de lei para conceder título de cidadania palmense ao senador Flávio Bolsonaro.

Bolsonaro é o filho do pai presidiário que quer ser candidato a presidente e que defendeu o golpe, o tarifaço dos EUA, foi contra as vacinas da Covid-19 e outros anacronismos.

Flávio Bolsonaro quer ser o candidato a presidente pelo PL, de Eduardo Gomes e que tem Dorinha Seabra (UB) como pré-candidata ao governo.

E qual a justificativa do projeto e do título apresentada pelo dito vereador? O senador (que tem mandato pelo Rio de Janeiro) teria vindo em Palmas duas vezes:

  1. na posse do superintendente da Funasa em 2020 e
  2. na pelada do futebol solidário em 2021!!!

Cada um dos 23 vereadores da Capital tem salários de R$ 20 mil e 864 mensais.

Tem à disposição ainda R$ 24 mil de Codap (despesas indenizatórias), somando suas retiradas mensais a R$ 44 mil.

A Câmara concedente da honraria ao Número 01 tem para 2025 um orçamento de R$ 70 milhões.

Destes, R$ 49 milhões só para salários e verbas de vereadores.

Já a situação do moradores de Palmas no mês de novembro de 2025 (MDS nesta terça-feira) era esta aqui:

- Um total de 17.170 famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família, com 50.760 pessoas beneficiadas, e totalizando um investimento de R$ 11.975.029,00 e um benefício médio de R$ 700,50.

- Um total de 61.969 famílias (244 mil pessoas/81% da população) cadastradas no Cadastro Único de benefícios do governo federal.

E o vereador querendo "puxar o saco" de Flávio Bolsonaro a mando de sei lá quem ou por que.

No popular, ele sabe que todos conheceriam os motivos.

Não trucaria no escuro. Mas acha que a maioria permaneceria calada e parada.

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